Melhores Baixistas

Abraham Laboriel
Abraham Laboriel é um dos grandes nomes do passado/presente do soul e funk mundial.  Um pouco distante por opção do estrelato alcançado por Verdine White e Bootsy Collins, Laboriel contribuiu muito para o desenvolvimento da música principalmente no início do movimento Gospel das igrejas presbiterianas americanas.  Seu som é característico, sabemos de cara que é o homem quem está "slapando" cheio de suingue e cor todas as notas que dá.  Tem ótimos trabalhos mais para a linha do jazz/fusion ao lado do excelente guitarrista americano Lee Ritenour.  É uma lenda viva que agrada dos mais saudosistas aos mais novos.
Allen Woody - 1955 - 2000
Formador do Gov't Mule, o ex-baixista do Allman Brothers morreu em agosto de 2000 de causas desconhecidas.  Tocou nos anos 80 com a Artimus Pyle Band, mas foi com os Allman que Allen ficou notoriamente conhecido.  Famoso por sua coleção de 225 baixos que infelizmente não veremos mais desfilando nos grandes palcos do mundo.
Adam Clayton
Adam Clayton é uma personalidade, que por mais fortes que sejam os holofotes do showbusines, ainda consegue ser um bom baixista.  Sempre atento nas suas linhas de baixo, é um dos caras que melhor explora o som dos seus Fenders.  Quando o U2 veio ao mundo nos premiou com várias músicas legais, que mesmo simples, possuíam linhas de baixo muito bacanas.







Andy Rourke
A década de 80 foi marcada pela explosão de bandas pop inglesas como The Mission, The Cult, The Housemartins, Echo and The Bunnymen, BAD, mas sem dúvida a mais influente de todas foi o The Smiths.  Apesar de durar apenas 5 anos, a banda lançou ótimos trabalhos sempre com a marca das excelentes linhas de baixo de Andy.  Muito melódico e bastante criativo, fugia das constantes escalas óbvias comuns ao estilo.  Álbuns como "Meat is Murder" e "The World Wont Listen" demonstraram muitas qualidades nas composições do guitarrista Johny Marr, sendo muito bem cobertas pelo bom baixo de Andy.  Fora da banda The Smiths gravou com Sinead O'Connor e The Pretenders e atualmente forma uma banda chamada Dellicious.





Andy West
Andy ao lado de Steve Morse esteve na primeira formação dos Dixie Dregs, segundo minha opinião, a maior banda das décadas de 70 e 80 da música instrumental americana.  Apesar de ter um estilo muito diferente do atual baixista dos Dregs Dave LaRue, West botava pra quebrar com baixos muito bacanas, afinal, acompanhar Morse não é pra qualquer um não !
Alain Caron
Alain Caron é um dos grandes baixistas da atualidade aclamado por quase todos os músicos de jazz/fusion de todo o mundo.  Seu primeiro disco solo "Play" é muito bom mas seu último trabalho "Call me Al" é demais !!  O cara faz um solo de fretless em "Giant Steps" em 300 bpm !  Pra acabar com a tristeza de todo mundo escutem "The F File" e vamos todos aprender o que é um slap de verdade ! 
Alphonso Johnson
Alphonso Johnson vem mantendo durante muitos anos o posto de um dos grandes nomes do jazz/fusion americano.  Foi o predecessor de Jaco Pastorious no Weather Report (só por isso poderíamos encerrar o assunto por aqui mesmo) além de trabalhar em muitos discos de Frank Gambale.  Johnson é a síntese do que deve ser o trabalho de um grande baixista : correto em seus arranjos e improvisos, limpo em sua forma de tocar, espirituoso nos timbres que tira de seus baixos, e tem a melhor das virtudes ... o extremo bom gosto em tudo o que grava.





Anthony Jackson
A música em geral, principalmente nós baixistas, devemos muito a este senhor aí ao lado ... você sabe por quê ?  Além de ser um dos grandes baixistas da história, Antony Jackson foi o idealizador do baixo de seis cordas, divisão de águas da forma de tocar nosso instrumento. Tocou com "todos" os grande nomes do jazz americano, e como se não bastasse, recebeu uma luz divina que o fez projetar uma corda mais aguda ideal para solos e harmonias.  Foi justamente homenageado pela Fodera com um baixo Signature Series em seu nome logicamente de seis cordas.  Eu particularmente que usei muito este tipo de baixo sou grato a Anthony Jackson por participar da minha evolução pessoal dentro da música e principalmente dentro dos estudos para contrabaixo.
Aston "Family Man" Barret
Agora vamos falar de um símbolo, coisa raríssima !  Aston "Family Man" Barret criou um estilo próprio de tocar Reggae.  Podemos conferir em qualquer música de Bob Marley ou do The Waillers como Aston é puro sentimento e conhecimento de causa. Sem muitas palavras, o maior baixista de Reggae de todos os tempos ... palmas para o rapaz !! 
Benny Reitveld
Benny Reitveld está de bem com a vida : excursionando como louco, foi dono dos grandes baixos do premiadíssimo "Supernatural" do Santana.  O cara é muito bom, tanto elétrico quanto acústico, e não é fácil segurar a peteca de tocar com um dos ícones da guitarra mundial.  Uma ressalva deve ser feita : o cara tocou com Miles Davis ... fim de papo.
Billy Sheehan
Billy é um dos maiores baixistas de todos os tempos.  Apesar de passar anos no anonimato com sua banda Talas, teve o reconhecimento justo como músico da banda de Dave Lee Roth ao lado de Steve Vai e Greg Bissonette, também, com uma banda destas...Dono de uma grande técnica, percebemos logo que é Billy que está tocando quando escutamos o som característico "roncado" de seus baixos.  Um trabalho digno de nota foi feito por Billy no "Working Man", um tributo ao Rush, o homem está simplesmente arrasando nas linhas de baixo !!! Vale a pena conferir.





Bootsy Collins
Este aí ao lado é uma lenda viva do funk/soul mundial.  Ao lado de nomes como Verdine White, Abraham Laboriel entre outros, Bootsy Collins foi diretamente responsável pela definição do estilo que mais tarde varreria o mundo e permaneceria vivo até os dias de hoje.  Bootsy foi um dos arranjadores das músicas mais famosas de James Brown, e ao lado de George Clinton montou a George Clinton's P-Funk Legacy.  Se não bastasse figurar ao lado destes monstros do funk, Bootsy atravessou anos horrorizando platéias com sua Bootsy Rubber Band, Esteve no Brasil tocando no Rock in Rio II com o Dee-Lite (lembra do riff de "Groove is in the heart" ?).





Charles Mingus
Charles Mingus foi um dos mais importantes músicos da história do Jazz Americano.  Mencionado como modernista radical nas décadas de 1950 e 1960, Mingus se expressou como visionário do futuro do Jazz contrastando seu lado turbulento de compassos puramente emocionais com uma ternura nostálgica lírica, única.  Desde sua morte em 1979, sua música cresceu no conceito de fans e críticos.  Existe uma banda chamada Mingus Dynasty  dedicada a tocar as suas composições.  Charles Mingus foi e continua sendo um dos imortais do Jazz, merecendo a homenagem prestada pelo governo dos USA, lançando um selo em seu nome.
Chi Cheng
Por mais que muita gente não goste das novas bandas de metal que estão possuindo a molecada não há como ignorar o som de algumas delas.  O Deftones é um destes exemplos.  Chi Cheng consegue por trás de toda a porradaria definir um som bastante particular.  Totalmente Fenderizado o cara sabe o que faz e não deixa de ser uma boa influência pra garotada.





Chris Squire
Responsável ao lado do Pink Floyd, Eloy, Camel, Rush entre outros pela denominação de 'Progressivo', o Yes fez história e arrasta multidões para seus shows tocando basicamente os mesmos temas de 20, 30 anos atrás.  Um dos responsáveis diretos por esta situação é Chris Squire.  Ídolo de baixistas como Steve Harris entre outros, Chris mostrou ao mundo como poderia ser melódico, doce, virtuoso e pesado ao mesmo tempo.  Qualquer trabalho do Yes antes da década de 90 reflete a impressionante capacidade deste 'menino' de ser literalmente músico.  A Rickenbacker lançou no final do ano de 1997 uma série signature para homenagear um dos maiores baixistas de todos os tempos.  Se você tem algum preconceito por quem toca com palheta ... perca já !
Christian Olde Wolbers
Se existisse um grupo de super-heróis baixistas, Christian Olde Wolbers teria o poder de soltar raios de tijolo dos dedos !  O que me deixa mais bestificado nas bandas atuais de metal é o timbre que conseguem extrair.  Wolbers gravou o primeiro cd do Soulfly e um disco do Cypress Hill também, sempre mostrando que tem muito o que dizer em parceria com seus Fenders Roscoe Beck Custom Shop. Dá pra imaginar como deve ser escutar as músicas nas sessões de gravação com aqueles monitores mostruosos na orelha ? Se você não conhece o Fear Factory está perdendo um grande som de baixo.
Chuck Rainey
Desfrutando do posto de número um dos estúdios de New York e L.A. durante décadas, Chuck Rainey se estabeleceu como baixista/cantor em sua bem sucedida carreira solo.  Seu trabalhos "Hangin' Out High" e "Sing & Dance" são o suco do que há de melhor em grooves.  É uma retrospectiva de tudo o que foi feito de legal em várias décadas de música reunidas em um cara só. Vale a pena gastar uma grana nos importados, é aprendizado certo.
Cliff Burton  - 1962 - 1986
Uma das grandes perdas do mundo do Rock foi sem dúvida Cliff Burton.  Agressivo e rápido, Burton cortava como uma navalha os petardos disparados pelo bom e velho Metallica.  Seus solos eram precisos e selvagens - ouçam "Orion" e "Anesthesia" - e ao vivo usava e abusava de distorções e reverbs.  Porém, na melhor fase da banda Cliff morreu num desastre com o ônibus da banda em uma turnê na Suécia.  Coincidência ou não, a banda após sua morte iniciou lentamente uma mudança no estilo, perdendo aos poucos a selvageria dos tempos de Cliff "Pulling Teeth" Burton. 
Cliff Williams
Cliff Williams tem o peso ideal para segurar o capeta do Angus Young que dispara sem parar seus solos insanos pra todo lado. Cliff consegue um padrão sonoro interessante já que usou os baixos mais diferentes : Fender's, Steinberger's, Gibson's, Music Man's etc... Mas o importante é que mantém uma regularidade impressionante, segurando legal o peso da banda. "Nervous Sheakdown", "Inject The Venom", "You Shock Me All Night Long"...enfim, é muito difícil enumerar as grandes músicas de bandas consagradas como o AC/DC. O mais bacana é se sentir de novo com 15 anos escutando esses caras tocarem !
Dave Elefson
Dave antes de tocar rock era um baixista de jazz, e sempre que pode mostra todo seu potencial no Megadeth.  Mesmo tendo o rótulo de banda de Metal, o Megadeth sempre possibilitou a Dave explorar seu lado de músico e arranjador.  Não sou nenhum fã da banda, mas respeito muito Elefson pelo que ele já mostrou em todos estes anos de carreira. Atualmente tem um projeto chamado F5.
Dave LaRue
Seu trabalho junto a Steve Morse Band e Dixie Dregs é algo digno de elogios, impressiona realmente pela versatilidade demonstrada por ele tanto nos solos como em slaps, taps e tudo o mais que se arrisca.  Seus trabalhos com a banda de Steve são todos muito bons mas Dave dá um show particular no álbum "Bring'em Back Alive" com o Dixie Dregs. Uma visita a sua home p


age é parada obrigatória  para todo baixista que gosta de virtuosismo e informação relevante. Dave também tem uma loja de baixos na Flórida, a qual tem como sócios o excelente Beaver Felton e um Luthier americano.
Donald "Duck" Dunn
Conhecido como "Pato Donald", Donald Duck Dunn é um dos maiores baixistas de blues dos Estados Unidos.  Músico de uma das maiores "instituições" americanas, o Blues Brothers Band, Dunn possui um estilo inigualável e sabe como ninguém fazer o som de seus baixos encaixarem perfeitamente na proposta da banda.  Mais do que justa foi a homenagem da Fender lançando uma série signature de Donald Dunn.  Possui seu próprio Fender Precision ... Você acha pouco ?  Ao lado de Marcus Miller, Stu Hamm, Geddy Lee, Jaco Pastorious, Noel Redding e Roscoe Beck, ter um instrumento destes como série assinada ...
Doug Pinnick
King Doug, ou melhor como é conhecido, Doug Pinnick é baixistas de uma das mais virtuosas bandas americanas de todos os tempos ... O King's X.  Além de não ser muito comum um canhoto que toca com o baixo realmente para o lado direito, Doug usa baixos de 12 cordas da Hammer conseguindo sons de outro mundo.  O álbum que se intitula pelo mesmo nome da banda é um bom exemplo de como este homem domina seu instrumento.  Com solos muito rápidos e intruncados, Pinnick além de mandar brasa no baixo ainda canta ... ao mesmo tempo !  Vão falar do Geddy Lee, que por acaso é meu ídolo, mas o que este cara faz é abuso !  
Doug Wimbish
Doug Wimbish é um dos músicos mais concorridos do fantástico NYC Studio, todo mundo quer o cara ! Já gravou com muitos artistas pop e grandes nomes do rock como nada mais nada menos que os Rolling Stones.  Não me lembro exatamente o ano, mas tive a rara oportunidade de vê-lo tocando ao vivo com o Living Colours ... foi impossível !! Doug desfilou uma enormidade de baixos SSD e Warwicks, e eu nunca vi um solo com Harmonizer como aquele ! Sem falar no peso que deu a banda.   Doug Wimbish agora possui sua signature serie fabricada pela Ibanez.  Nada mais que merecido para este grande músico.
Fieldy
Fieldy é um dos caras que fez a Ibanez repensar os seus modelos SDGR Custom Made. Será que os testes de resistência são suficientes ??  É tanta porrada no baixo que dá até pena do bichinho.  O Korn atualmente é uma das bandas que mais excursiona pelos EUA, e haja gás pra suportar a sequência de shows com todo aquele esporro na cabeça ! Acho importante ter um som como o do Fieldy para ter a referência de como os timbres ficaram densos e pesados nos últimos anos.
Flea
Que Flea é louco todo mundo sabe, mas atrás deste cara esquisito existe um grande baixista capaz de transformar simples frases em grooves de muito bom gosto. Segundo a revista Bass Player o álbum "Blood, Sugar, Sex, Magic" está na lista dos 30 álbuns obrigatórios para qualquer baixista.   O som funkeado dos Red Hot Chilli Peppers tem o timbre marcante dos baixos de Flea, que possui seu próprio modelo Modulus Signature.  O mais incrível é como ele consegue tocar ao vivo pulando daquele jeito.  Para quem quer começar a tocar e está procurando boas coisas para ouvir pode conferir o estilo de Flea em dois ótimos trabalhos: "Mother's Milk", "Blood, Sugar, Sex, Magic" ... e pule sem parar !
Francis Rocco Prestia
Prestia é o grande nome sem dúvida do Tower of Power, banda que atravessa anos de história sem tirar o pé do acelerador.  Muito telentoso, Francis Rocco Prestia tem linhas de baixo muito corretas e precisas, e sem dúvida é o ponto alto da banda.  Armado com os Fenders Precisions consegue um timbre bem legal, o que prova que quando a mão é boa sai som de qualquer jeito. Recuperado de um sério problemas de saúde, o cara já está na ativa novamente para alegria de todos nós.





Gary Willis
Gary Willis é um dos músicos mais notáveis que já escutei.  É um dos poucos que conhece a fundo o instrumento.  Vendo sua vídeo-aula dá até raiva ver Gary explicando tudo o possível : desde formações musculares dos braços até construção métrica de um braço de seus baixos Ibanez.  Agente perde a paciência porque todo mundo quer ver o homem em ação ! É um exemplo de conhecimento e correção em todos os sentidos.   Willis é nitidamente fruto de muito estudo e dedicação à música.  Ao lado de Scott Henderson é responsável pelas composições do Tribal Tech, banda impossível de ser contestada pois joga nas onze : jazz, rock, blues, fusion, heavy e o que vier pelo caminho.  Sem dúvida uma das bandas mais versáteis e competentes de todos os tempos.  Com essa banca toda, Gary Willis consegue ser um cara simples e direto, sempre pronto a falar de seus métodos de estudo e ensino com a boa vontade e clareza somente disponível nos grandes músicos.





Geddy Lee
Quando escutei pela primeira vez um disco do Rush percebi que ali não estavam apenas mais três músicos.  Alguma coisa especial estava saindo das caixas de som.  É inexplicável como o Rush está na ativa há trinta anos e até hoje desperta atenção e adoração de músicos, fans, jovens, velhos, enfim ... todos que gostam de boa música e criatividade.  Apesar do começo meio clone do Led Zeppelin, a banda apartir de seu segundo disco entrou solidamente nas raízes do rock pesado, porém já demonstrava uma grande evolução musical principalmente com a adição do grande baterista Neil Peart.   Geddy Lee juntamente a Alex Liferson são os responsáveis até hoje pelas composições musicais da banda, onde há sempre espaço pra todo mundo mostrar serviço.   Excelente oportunidade é escutar o ao vivo Three Stages Live, onde Geddy Lee mostra com todas as letras por que é considerado um dos grandes músicos do Rock.





Geezer Butler
Vamos falar sobre um símbolo para todos que gostam de um bom e velho baixo pesadão. O nosso amigo aí ao lado foi responsável pelo peso e timbres gravíssimos do Black Sabbath, a maior banda de Heavy Metal de todos os tempos. Com seus famosos baixos B.C.Rich, Rickenbacker, Gibson EB03 e Fender's Precision foi um dos responsáveis pelos meus sonhos de tocar baixo e ter uma máquina destas nas mãos. Não entendia como alguém podia dar tanto peso nas músicas e ao mesmo tempo  tocá-las com extrema musicalidade e bom gosto. War Pigs, N.I.B., Hands Of Doom, Iron Man, enfim, qualquer música do Sabbath traduz perfeitamente  a importância de Geezer Buttler para o rock mundial. 





Gene Simmons
'You wanted the best, you got the best. The hottest band in the world...KISS !!!' Não há como não se arrepiar ! Sim ! Ele voltou como o demônio que ribomba seu baixo super pesado como só ele sabe fazer. Apesar dos anos sem maquiagem e com um som muito mais voltado para o hard comercial, Gene Simmons nunca perdeu as características que o definiram como um músico inovador e firme em suas composições e apresentações ao vivo. Gene continua usando seus incríveis baixos característicos e agora destrói com seu poderoso Ampeg Punisher Rig Simmons, uma série limitada feita para ele por esta grande fabricante de amps. 





John Francis Pastorious III - 1951 - 1987
Este aí dispensa comentários, é nada mais nada menos que Jaco Pastorious, o super herói do jazz mundial. Dono de uma técnica particular, se auto intitulava 'O melhor baixista do mundo', o que até hoje, na minha opinião, é a pura verdade.  É o divisor de águas do baixo elétrico. Infelizmente, Jaco tinha sérios problemas com bebida, drogas e tudo o mais.  O peso e a responsabilidade de ser o melhor, aliado a outros problemas pessoais levaram Pastorious a um caminho sem volta de auto-destruição.  Assassinado em uma briga de bar, morreu em 1987.  De todos os métodos de ensino o de Jaco pastorious é indicado como um dos mais eficientes.





Jason Newsted
Jason Newsted teve a dura tarefa de ocupar o posto de bassman do Metallica deixado pela inesperada morte de Cliff Burton,  justamente quando a banda estava em seu melhor momento. Apesar do trabalho meio 'apagado' em 'And Justice For All' mostrou sua segurança e bom gosto no 'Black Album'.  Dono de uma pegada firme e vocais animalescos, Jason trouxe muito peso para a banda, apesar das direções musicais atuais do Metallica não permitirem que ele explore melhor sua técnica.   Atualmente, após sua saída da banda Jason está tocando com Ozzy Osbourne.





Jeff Ament
De todo mundo que apareceu na onda do grunge pouca gente sobrou daquela turminha de Seattle.  O tempo é o maior funil de todos, e destas poucas e boas bandas surgidas naquele movimento o Pearl Jam sempre se destacou por ser uma banda que realmente tinha o que falar.  Jeff Ament foi um dos fundadores ao lado de Eddie Vedder, e como bom músico que é deu muito da personalidade ao som pesado e contundente da turma.    Jeff evoluiu muito juntamente com toda a banda, deixando bem claro que mais do que a atitude revoltadinha de algumas bandinhas daquela cena, o Pearl Jam é um time composto de caras que sabem o que querem e o que tocam.





Joey De Maio 
Joey De Maio ao lado de Steve Harris foi um dos mais importantes baixistas da década de 80. O  Manowar arrebatou milhares de fans pelo mundo inteiro com seu Heavy Metal honesto e pesado com incríveis solos de Joey que demonstra até hoje uma velocidade espantosa,  a contraponto de um senso melódico excepcional.  Com seus Rickenbacker's de 8 cordas realmente não tem pra ninguém, afinal, o Manowar está no Guinnes Book por ser a banda que atingiu o maior volume da história em um show ao vivo.  Mas além do esporro é inegável a qualidade de Joey De Maio que ao lado do vocalista Eric Adams, prova que existem bons músicos em qualquer estilo musical.





John Deacon
Bom, se pra você Fred Mercury era o cara no Queen ... eu digo que o cara era John Deacon ! Ao lado de Bryan May era o grande responsável pelos arranjos da banda que assombrou o rock nos anos 80.  Deacon era um cara super discreto no palco, deixando o brilho para Fred e Bryan, mas era o coração do Queen.  Ele criava a maioria dos riffs e sempre com aquele bom gosto.  não dá nem pra citar a quantidade de hits que estes caras criaram, mas o certo é que farão muita falta pra todos nós.





John Entwistle
As décadas de 1960 / 1970 trouxeram ao mundo o som do rock pesado do The Who, mas apesar daquele bando de 'loucos' que quebravam tudo após seus shows estava o talento inigualável de John e seus amigos de banda.  Foi grande inspiração de músicos como Steve Harris, que sempre fez questão de apontá-lo como responsável ao lado de Chris Squire por seu interesse pelo baixo.  Apesar do som cru do The Who, John conseguia costurar as músicas com grande versatilidade nos arpegios e escalas super loucas.  Infelizmente John nos deixou no fim do ano passado. Descanse em paz e obrigado por tudo.





John Myung
Dream Theater é sem dúvida nenhuma  a melhor banda de rock da década de 90.  Filhos diretos de Rush, Yes e King Crimson, os meninos são simplesmente o que há de melhor no cenário do rock pesado atualmente.  Todos são excelentes músicos, e John Myung não é exceção muito pelo o contrário.  Myung é um dos poucos ao lado de Steve Bailey e John Pattituci que pode ser considerados virtuosos em baixos de seis cordas.  Apesar do estilo da banda, percebemos com clareza que as linhas de baixo de John são construídas com bases sólidas de jazz e fusion.  Para quem gosta de virtuosismo e bom gosto, Dream Theater é audição obrigatória !





John Patitucci 
John Patitucci é, na minha opinião, um dos maiores músico de jazz/fusion de todos os tempos.  Há muito tempo tocando com Chick Corea (só por este fato já poderíamos encerrar o assunto), John esbanja talento tocando tanto com baixos elétricos como acústicos.   Dono de um senso melódico sem igual, podemos conferir em quaisquer de suas vídeo-aulas a extrema técnica e virtuose de Patitucci.  Possui excelentes trabalhos solo, mas é na banda de Corea que percebemos a real importância de um músico talentoso como ele.  O menino mereceu com totais méritos uma linha de baixos Yamaha TRBJP.





John Paul Jones
O Led Zeppelin basicamente foi uma banda montada pra dar certo.  Grandes músicos, grandes músicas ... pronto !  Mas ao lado de Plant, Page e Bonhan, Jones era o cabeça de área ideal pra jogar nessa seleção.  "Moby Dick", Black Dog", "Rock´n Roll", "All of My Love" ... a gente vai passar o dia todo falando e não vai conseguir enumerar todos os sucessos desses caras.  John andou dando uma forcinha pra Lenny Kravitz tocando em sua banda ... resultado : roubou o show.

t face="Verdana" size="1">Josh Paul
Se você pensar em funk, porrada e virtuosismo tem que falar em Josh Paul !  Sucessor de Robert Trujillo no Suicidal Tendencies e no Infectious Grooves, Josh é um dos novos valores que estão despontando na música pesada. Fiquem de olho no garoto ... vai dar muito o que falar.
Lee Rocker
Um dos grandes responsáveis pela minha opção ao contrabaixo foi esse cara aí ao lado.  Passei toda a minha adolescência ouvindo muito Stray Cats.  Lee Rocker é o símbolo de toda uma cena rockabilly mundial, e pra piorar muito a situação toca demais !  Sua característica marcante nos show era tocar em pé em cima do contrabaixo !  "Stray Cat Strut", "Jeanie, Jeanie, Jeanie", "She's sexy as 17" entre outros foram grandes sucessos da banda com a qualidade das excelentes levadas e slaps do baixo de Lee Rocker.





Lemmy Kilmister
Ah...alguém vai dizer: 'Pô, esse cara aí não toca nada! Não são os grandes baixistas ?'... É meu caro, mas Lemmy tem seus méritos sim. Além de roadie de Jimi Hendrix, este cara segura há anos sem dar trégua o peso do Motorhead.  A banda durante muito tempo foi um trio, e o baixo de Lemmy (distorção pura !) era a grande atração. Usuário exclusivo dos Rickenbacker 4001 (agora com um modelo Signature), parece impossível imaginar outro instrumento para dar aquela parede de som esmagadora. Atualmente no mercado existem várias coletâneas da banda, não há muita diferença entre elas pois basicamente possuem as mesmas músicas. 'Overkill', 'Iron Fist', 'Ace Of Spades', 'Stay Clean', enfim, vale a pena escutar a sonzeira que sai do casal Lemmy x Rickenbacker.





Les Claypol
Alguns amam ... alguns odeiam.  Les Claypol foi eleito pela Bass Player Magazine como baixista do ano em 1995.  Eu particularmente só acho muito engraçado ! Quando o Primus surgiu Les mostrou sua facilidade em tocar, dançar, cantar e pular com as músicas mais estranhas e malucas.  Tem um estilo muito esquisito mas funciona muito bem para sua banda.   Não é exatamente o que eu gosto de ouvir, mas temos que reconhecer a versatilidade de sua música e de seus timbres médio/graves super particulares. 





Marcus Miller
Bom, agora o assunto é muito sério. Não vou tentar encontrar palavras pra falar do cara, afinal ele criou um estilo ... que definitivamente não é pra qualquer um.  Só posso falar pra vocês escutarem os discos de Miller.  É a única forma de entender o que essa sujeito faz.





Mark King
É claro que você já ouviu falar na banda inglesa Level 42 não é ?  Então com certeza conhece um dos melhores músicos da música pop.  Mark King além de excelente cantor, consegue usar várias técnicas de slap, tap sem perder as linhas de baixo comerciais e melódicas comuns ao estilo.  Sempre convidado para grandes shows e encontros de músicos como Eric Clapton, Elton John e Mark Knopler, demonstra extrema tranqüilidade e facilidade no domínio completo de seu instrumento.  Além da excelente música de sua banda, é um prazer ouvir Mark tocando seja acompanhando grandes nomes ou em seu recente trabalho solo.  Sem dúvida ao lado de John Taylor é um dos grandes baixistas da música pop.
Mark "The Animal" Mendoza
O ano era 1984, consagração de uma das maiores bandas de Hard Rock americanas de todos os tempos...Twisted Sister ! Caramba ! Era mágico ver Dee Snider berrando e gritando sobre liberdade de expressão e direito de sermos quem quisermos. Quem gosta de rock não pode esquecer os vídeos de We're Not Gonna Take It e I Wanna Rock, engraçadíssimos mas com a mensagem de toda uma geração que não aguentava mais Michael Jackson e Madonna.   Mark Mendoza foi o primeiro que despertou o som pesado do Music Man pros meus ouvidos, apesar de trabalhar sempre em função da banda e não se destacar propriamente, tirava um som daquele baixo que fazia o alto falante do meu som abrir o bico.





Matt Freeman
Apesar do que dizem por aí até com certa propriedade, o punk rock nunca foi lá celeiro de grandes músicos pela simplicidade de suas composições.  Mas para justificar o ditado, Matt Freeman é a mais pura exceção desta regra.  O cara é um verdadeiro animal e mostra um conhecimento bastante concreto de escalas e walking bass.  O Rancid é praticamente reconhecido pelas grandes linhas de baixo e crueza do seu som.  Se você é um purista do rock'n roll, ou nunca ouviu punk rock comece pelo Rancid, e você vai ver que existe o que aprender em qualquer estilo musical.
Matt Garrison
Matt Garrison é o dono da bola quando o assunto é Jazz e Fusion.  Grande baixista, é um dos novos fora de série da área e vendo o currículo do garoto não dá pra negar : gravou trabalhos de Joe Zawinul, John McLaughin, Steve Coleman e Bob Moses.  O seu primeiro CD é muito bom e vale a pena correr atrás, mas só está sendo vendido pela internet, e como prova final da qualidade do homem a Fodera presenteou o rapaz com uma série signature. 
Melvin Davis
Quem já teve a oportunidade de ver e ouvir o guitarrista americano Lee Ritenour sabe que o cara só escolhe a nata pra tocar com ele.  E não foi diferente na escolha de Melvin Davis.  Um dos meus baixistas preferidos pela sua incrível precisão, Davis como todo bom "negão" baixista é cheio de suingue ... e que som !!  Aconselho a todos escutarem o disco ao vivo do Lee Ritenour "Alive in L.A." para vocês saberem do que estou falando !  A Ken Smith desenvolveu um signature para Melvin de 7 cordas ... Ele merece ! Ele merece ! Ele merece !! 
Michael Antony
Apesar de ser um cara muito econômico nas suas linhas de baixo e literalmente soterrado pelo Eddie Van Halen, Michael Antony é um nome muito importante no cenário do rock mundial.  Afinal de contas, são quase vinte anos a frente de uma grande banda e diversos cd's.  Mesmo sendo injustiçado por alguns, a Yamaha reconheceu todos estes anos de serviço à música e criou o excelente BB3000MA. 





Michael Manring
Entramos em mais um capítulo da série "Os Virtuosos".  Michael Manring foi um dos primeiros baixistas (juntamente a Jaco) a serem reconhecidos como superdotados do instrumento.  Impressionante sua técnica de two handed  principalmente por encontrar melodias lindíssimas usando técnicas particulares do baixo.  Todos os seus trabalhos solo são muito bons, porém estão todos fora de catálogo.  Porém, seu último trabalho de 1998 encontra-se por aí com sorte, "The Book of Flame" é o nome da bíblia para quem quer ser um bom baixista.  Suas contribuições com outros artistas são incontáveis, só perde para Marcus Miller.  Enfim, ao lado de nomes como Victor Wooten e Stuart Hamm, Michael Manring é um fenômeno a ser estudado e respeitado.
Michael Inez
Michael Inez foi o responsável pela volta de Ozzy as paradas do rock americano.  Tocou e produziu junto com o Rei um dos melhores de seus trabalhos. "No More Tears" trouxe de volta o chacrinha do metal ao seu lugar de honra.  Michael era o responsável pela direção musical da turnê, e mostrou todo seu potencial nestes anos de Ozzy.  Atualmente Michael está com o Alice in Chains, banda que sempre namorou e quebrou galhos, e é o mais forte candidato a novo baixista do Metallica.  Pode ter certeza da sua capacidade, o cara não ia tocar com "o homem" sem méritos. 
Me´shell Ndegocello
Me´shell não tá de bobeira, tocou com Prince, Sting, Tears for Fears etc... a mulher de sexo frágil não tem nada.  Muito boa nos grooves, saca muito bem as pedidas da música principalmente em seus trabalhos solo.  O meu preferido é o "Peace beyond Passion", sons como "The Womb" e "The Way" mostram toda a capacidade que a gata tem de compor e tocar.
Mike Dirnt
Mike Dirnt é baixista da banda que trouxe de volta o punk rock as paradas mundiais, o Green Day.  Podem falar o que for mas os baixos são bem bacaninhas, e como todo power trio a banda é muito segura no palco e Mike está muito acima da média dos baixistas de punk rock.  Com algumas sacações bem interessantes, Dirnt prova que pode haver criatividade em qualquer estilo de música.
Nathan East
Um dos tops mundiais com todos os méritos é Nathan East.  Músicos de grande notoriedade, seu currículo é invejável : Phil Collins, Eric Clapton, Quincy Jones são algumas das testemunhas da enorme capacidade de Nathan.  Um dos maiores méritos é sua melodia sanguínea, de fácil percepção em todos os seus trabalhos.  A Yamaha mais uma vez acertou em cheio criando o BBEAST em homenagem ao célebre rapaz.
Oteil Burbridge
Oteil Burbridge é um dos grandes nomes do baixo americano.  Um dos campeões de clínicas (Oteil é endorsee da Modulus Guitars), ocupou o posto de baixista efetivo do Alman Brothers Band desde a saída de Allen Woody.  Figura super requisitada nas gigs de jazz o lado de grandes como Patitucci, Alphonso Johnson entre outros.





Patrick Dalheimer
Patrick desde cedo mostrou a que vinha, e mesmo nos primórdios de sua banda, o Live, mostrou que era um dos pontos fortes do grupo.  Muito criativo e versátil, "Pain Lies on The River Side" já trouxe o cara para uma melhor observada por parte dos críticos de música.  Consegue timbres bem marcantes com seus Fender's Precision's.  É legal ver um cara se destacando em uma banda pop, pois no Live o buraco é mais embaixo ... nitidamente os caras não estão preocupados só em vender discos.
Paul Spencer Denman
Paul Spencer Denman é o toque de classe e bom gosto na banda de Sade Adu.  Quem ouvir qualquer música da bela Sade pode conferir as linhas perfeitas de Paul.  Um conselho pra todo baixista e músico é o obrigatório "The Best of Sade".  É uma das poucas coletâneas que realmente representam o que há de melhor na carreira desta grande banda.  Depois de um longo período com problemas de alcoolismo e drogas Paul voltou com a corda toda e mostrou um ótimo trabalho nas gravações do último cd da banda "Lover's Rock".





Paul McArtney
Falar sobre Paul é uma coisa muito complicada e até redundante em certos momentos, pois seu nome está diretamente ligado a toda música pop que temos atualmente no mundo todo.  Hoje temos milhares de formas de informação musical, formas que as vezes mascaram o talento inexistente de alguns artistas.  Imaginem começar do zero ... praticamente foi isso que Paul e os Beatles fizeram.  Não vamos entrar neste mérito, pois o rapaz está em nossa página pelo simples fato de tocar contrabaixo e ter influenciado 9 entre 10 grandes e famosos músicos.  Apesar de simples, suas linhas de baixo sempre foram super criativas e funcionais para a banda, provando que sua genialidade estava muito além do alcance da maioria dos estudiosos musicais.  Com os tempos atuais conseguimos observar melhor ( até os pecadores mortais que nunca reconheceram Paul como um grande músico ) como é difícil, quase impossível, fazer canções que permanecem em evidência ha mais de 30 anos !!!  Definitivamente não é para qualquer um não meu chapa !!





Pino Palladino
Pino Palladino é um dos mais requisitados músicos de estúdio da Europa e Estados Unidos.  Realmente não falta trabalho para este cara que é o sinônimo de fretless.  Gravou com todos os grandes nomes da música pop internacional ... eu disse todos ?? Sim !! Simplesmente não dá pra enumerar as feras que já colocaram o som do Music Man de Pino em seus discos : Elton John, Madonna, Eric Clapton, Baby Face, Janet Jackson, Phil Collins + todo mundo que você conhece.   Procurando com calma na web você vai encontrar a relação de trabalhos de Pino Palladino.  Procure porque vale a pena.  E se não bastasse o rapaz foi convidado a ocupar o posto de John Entwistle no The Who.
Ray Riendeau
Uma das novas coqueluches do cenário baixistíco mundial, Riendeau é um dos fora-de-séries mais poderosos dos últimos tempos.  Dono de foguetes


nos dedos realmente impressiona pela técnica nos slaps e triple thumbs.  Só ouvindo os trabalhos solos do cara é que será possível explicar isso pra vocês ! www.rayriendeau.com . Vá lá e baixe os sons !!  Atualmente dá clínicas para Fender .





Rex
Qual a banda mais pesada da Terra ?  Difícil dizer, mas Pantera é uma das respostas mais prováveis.  Quando lançaram o álbum Cowboys From Hell em 1995, logo percebi que havia algo diferente no cenário pesado mundial. Quando estiveram no Brasil, eu fiquei literalmente horrorizado quando vi o roadie ligar o equipamento de Rex ... 12 ... isso mesmo, 12 (DOZE) Ampegs SVT Classic ligados em série !! Foi a prova final para os ouvidos de todos os felizes sofredores que estavam no local.  Tocando bem, usando bons baixos (Rex usa SSd´s) e armado assim ... sai da frente que o homem é um perigo eminente. Pena que o Pantera acabou, mas ele deve estar por aí fazendo esporro com certeza.





Robert Trujillo (por Patrick Laplan/Rodox)
Famoso por provar no Suicidal Tendencies que também há lugar pra baixo em bandas de metal e hardcore, misturou técnicas como slap e três dedos pra uniar seu funk a tudo. Deixou isso bem claro junto ao Infectious Groove, banda que deixou (junto ao ST) em 94/95 para se juntar ao Dream Team de Ozzy Osbourne. Nesse meio tempo, ainda consegue gravar com muita gente, como Jerry Cantrell , Insolence e Mass Mental, quase sempre usando seus velhos Tobias de 5 e, eventualmente, um MTD ou um Fernandes de 10 cordas.  Agora o cara ganhou na megasena e foi chamado para ocupar o lugar de Jason Newsted no Metallica.





Roger Glover
Roger Glover foi um dos fundadores de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos.  O Deep Purple sempre destoou de outras bandas pesadas de sua época como o Black Sabbath, Blue Oyster Cult, Blue Chair entre outras.  Seu estilo era muito diferente pois existia a preocupação de fazer músicas pesadas, energéticas e técnicas.  Sem dúvida foi a banda que reuniu os melhores músicos de uma época. Roger sempre se destacou pela coerência das linhas de baixo em todas as composições do Purple.  Típico músico econômico e correto que funciona muito bem no conjunto final do trabalho de uma banda. 





Roscoe Beck
Roscoe Beck é um excelente baixista e nome muito requisitado dentro do blues americano.  Dono de um bom gosto sem igual, Beck provou todo seu talento em trabalhos como o G3 (Satriani, Vai, Johnson) ao lado do grande guitarrista Eric Johnson.  Roscoe Beck também fez ótimos trabalhos ao lado do jazzman Robben Ford mostrando definitivamente sua versatilidade em tocar vários estilos diferentes.  Roscoe Beck foi premiado com o lançamento de uma série signature da Fender, o Roscoe Beck 5 model.  Podemos parar por aí, não é para qualquer um ter um reconhecimento destes não é ?
Sam Rivers
Mais um do time das tijoladas, Sam Rivers é o peso do Limp Bizkit.  Trabalha timbres muito graves e pesados, uma porrada na cara literalmente.  Apesar de muitas bandas com o mesmo tipo de som aportando nos rádios sabemos que é apenas uma questão de tempo pra peneira começar a selecionar quem realmente vai ficar, e nesse caso o Sam e o Limp Bizkit já saíram na frente.





Stanley Clarke
Stanley Clarke é simplesmente o sinônimo de baixo.  É impossível falar na história da evolução do instrumento sem citar Steve constantemente.  Ao lado de Al Di Meola e Jean Luc Ponti formaram o Return to Forever que foi uma das mais influentes bandas de todos os tempos.  Personificou os baixos Alembic como sinônimo de seu nome.  Tanto nos baixos acústicos quanto nos elétricos, Clarke demonstra absoluto domínio das quatro cordas, tocando com uma naturalidade raramente vista em virtuosos.  Flui realmente de dentro dele, é bacana escutar suas músicas porque sentimos a emoção sair do alto falante ! 
Stefan Lessard
Depois de dez anos enfim Stefan Lessard recebeu o reconhecimento devido.  A Dave Matheus Band se consagrou internacionalmente única e exclusivamente pelo talento de seus bons músicos.  Um dos grandes destaques é Lessard, que dá um toque muito requintado ao som da banda.  Vamos torcer muito pra essa galera aparecer por aqui, seria um bom presente pra todos nós que gostamos de um bom trabalho de baixo.





Steve Bailey
Steve tocou com todo mundo : gravou com orquestras, bandas country, bandas pop, e o mais engraçado, na maioria de seus trabalhos não aparecia seu nome nos créditos pois era muito jovem.  Após o reconhecimento profissional alcançado, Bailey se dedicou bastante a seus vídeos e CD´s de aulas e métodos.  Bancado pela Aria e Ampeg, Steve tem o respaldo de grandes fabricantes de equipamento podendo mostrar ao que veio, principalmente em seus trabalhos junto a Victor Wooten chamados Bass Extremes disponíveis em vídeo e CD.  Quando o assunto é fretless o negócio fica muito sério mesmo.  





Steve Harris
Em algum dia de 1984, não lembro bem qual, eu não acreditei quando ouvi: 'O maior festival do mundo com as bandas ..,..,.. IRON MAIDEN !' Era verdade. Naquela época era realmente um sonho ver grandes artistas no Brasil, e graças ao Rock In Rio veríamos o que parecia impossível.   Steve Harris é um símbolo  de fé e honestidade com o Heavy Metal. Numa era em que a Europa se dividia entre o Punk Rock e a Disco Music, Steve batalhava pelo som que seria um padrão do rock pesado. Alguém vai dizer: 'Ah, mas já tinha o Black Sabbath e o Deep Purple', verdade,  mas Harris criou um estilo mais rápido e dinâmico que vem sendo copiado até hoje por bandas como Halloween, Angra, Fates Warning, Blind Guardian e muitas outras. O Iron Maiden parece ter um fôlego infinito após 22 anos de estrada. Uma banda de garotos mostrando total vitalidade ao vivo e em estúdio. Bom, como dever de casa não preciso falar nada, era chegar da escola e tocar todo o 'Live After Death'. Quem esquecerá algum dia a introdução de 'The Number of The Beast', 'Run To The Hills', 'The Trooper' ... são muitas marcas da infância.  Piece of Mind foi o primeiro disco que comprei em 1983, e de lá pra cá o Fender Precision Azul Perolado permanece vivo em minha lembrança até hoje.





Sting
Esta figurinha aí ao lado é super carimbada.  Estamos falando de Sting, um dos fundadores da maior banda dos anos 80, o The Police.  Ao lado de Stewart Copland e Andy Summers, Sting montou uma banda com influências descaradas da música negra, principalmente do Reggae.  Dono de uma pegada bastante característica, levou aos quatro cantos do mundo o som super moderno (até hoje) do power trio mais famoso da música pop mundial.  Após o fim da banda, Sting continuou fazendo ótimos trabalhos como o duplo Bring on the night, entre muitos outros.  É sempre bom termos como referência, além da voz rouca, o bom e velho baixo dos tempos do Police pra gente aprender um pouquinho de como soar muito bem sendo discreto e correto.





Stuart Hamm
Você sabe quem é o baixista preferido de Steve Vai e Joe Satriani ? É o rei do slap/tap/pop e tudo o mais que vier. Stuart Hamm é o virtuosismo em 4 cordas. Atualmente unanimidade entre os guitarristas pois ter Stu ao lado é a garantia de um show a parte. Na apresentação de Satriani no Rio, em contraste com sua atuação intimista, Stu fez um solo de arrepiar os cabelos, pulando, rolando no chão e tocando a incrível 'Country Music (A Night In Hell)' e Aquarela do Brasil. Daí então um repórter perguntou: 'Joe, quem é este baixista que deu um show à parte ?' E Joe respondeu: 'É Stuart Hamm, gosto muito de tocar com ele pois quando não estou bem eu sei que ele garante o show por mim. Por isso que é bom tê-lo na banda, é a segurança de ter alguém no palco muito melhor do que eu'. Stu fez ótimos trabalhos com Vai e Satriani, mas seus trabalhos solo são demais. Músicas como 'Kings Of Sleep' do álbum de mesmo nome são um prato cheio para comerciais de cigarro. Lindas melodias e aqueles solinhos de guitarra que ficam na cabeça de qualquer um.
Stuart Zender
Você pode até não saber quem é esse cara, mas com certeza já escutou ele tocando e falou:"porra !".  Stuart Zender é responsável pelos excelentes baixos do Jamiroquai, a melhor banda (só ninguém consegue determinar o estilo !) que apareceu nos últimos anos.  Qualquer trabalho dele com os caras é muito bom, mas o "Emergency on Planet Earth" (o disco branco com o bonequinho) é sacanagem ! Infelizmente Zender deixou a banda em 1998, mas está de volta com um novo projeto chamado Azur.
Tim Commerford
Apenas por ser uma banda importante por sua postura séria na política, o Rage Against The Machine já seria um sério candidato a ter um posto permanente na música pesada mundial.  Mas não foi só na atitude que os caras mandavam bem, Tim Commerford e Tom Morello eram o coração pulsante do RATM.  Após o fim da banda Morello e Commerford montaram o Audioslave juntamente a Chris Cornell (Soundgarden).  Tim mete a porrada como um baixista de rock deve meter e consegue timbres super estranhos mas muito originais.  Quem escutar o seu trabalho novo vai saber do que estou falando.
Tina Weymouth
Quem não dançou com o Tom Tom Club ?  E com o B52's ? Bom, então dançou com o Talking Heads e não se fala mais nisso ok ?  Tina Weymouth tem em comum o simples fato de ter tocado nas bandas que foram o topo das paradas na década de oitenta.  Todas aquelas ondas de new wave foram criadas em uma grande parcela por Tina.  Pra quem estiver com saudades o Tom Tom Club está com cd novo, "The Good, the bad and the funky" traz todo aquele som super pra cima dos bons tempos das pistas de disco.
TM Stevens
TM Stevens é o funk em si.  Atual como nunca e sempre buscando novos sons é um dos poucos respeitados e comparados aos mestres Verdine, Bootsy entre outros.  Fez um trabalho muito bacana ao lado de Joe Cooker e participou da tentativa da Vai, banda montada pelo fenômeno Steve Vai.  A Cort lançou um modelo assinado, o TM Funk Machine.  Este baixo tem um envelope filter embutido ... será que funciona ? 





Tom Araya
Pronto ! Já vi tudo ! Mais e-mails reclamando ... "Tom Araya ! Mas esse cara não toca nada ! ".  Bom, se Tom não é um exímio baixista, é inegável sua importância no meio musical simplesmente por tocar na maior banda de metal americana dos últimos 20 anos.  O Slayer juntamente ao Metallica foi uma das poucas bandas que alcançaram o mega estrelato em um estilo tão pouco popular (para alguns) como o heavy metal.  Tom é chileno e é considerado em seu país um herói nacional, e certamente levou milhares de jovens a tocar baixo e tentar montar sua própria banda.  É um caso raro onde a técnica pode ser perfeitamente colocada de lado, pois não é todo dia que um baixista vira símbolo de uma geração de jovens em seu país.





Tony Franklin 
Tony Franklin é o cara quando o assunto é fretless principalmente no Rock'n Roll.  Ao lado de Jimy Page, com apenas 20 anos, Franklin foi chamado para formar o The Firm - primeira banda de Page após o Led Zeppelin.  Tony é brilhantemente pesado com seus baixos, e o que realmente impressiona é a brutalidade que consegue imprimir num instrumento que é caracterizado pela leveza e sutileza de seu som.  Um excelente registro é a coletânea que montou junto ao baterista Carmine Apice (Ozzy, Whitesnake, King Kobra, Rod Stewart entro outros) somente interpretando músicas de Jimy Hendrix.  Se você não conhece o trabalho do cara é bom dar um jeito de conferir ... ninguém é patrocinado pela Ampeg a toa.





Tony Levin 
Tony Levin é sinônimo de correção e bom gosto.  Impecável em suas execuções, é conhecido como 'O melhor baixista econômico do mundo' por geralmente utilizar o baixo como uma base mais enxuta possível.  Seu estilo no entanto não é nenhum defeito, muito pelo o contrário.  Bandas como Pink Floyd, King Crimson, Phil Collins e Peter Gabriel não dispensam seus ótimos trabalhos.  Atualmente Tony está presente em vários projetos dos mais diversos estilos justamente por sua fama de músico simples e objetivo.  Liquid Tension (com músicos do Dream Theater), Bozzio Stevens Levin entre muitos.  Fiel aos Music Man's e Trace Elliots, Tony Levin é a garantia do que há de mais correto no contra baixo elétrico.





Vail Johnson
Eu sou um felizardo, pois tive a oportunidade de ver Vail Johnson ao vivo por 2 oportunidades : tocando com Kenny G simplesmente deu um show de bom gosto e senso melódico, fazendo realmente uma grande apresentação; e ao lado de Frank Gambale em show num pequeno palco na Ritmo.  Muito técnico e rápido, faz literalmente o seu baixo tremer principalmente quando larga a mão nos slaps.  Muito requisitado como músico de estúdio já gravou com diversos artistas como Michael Bolton, Herbie